Pequeno dicionário de bibocas e fins-de-mundo
AO CHEGAR aos 32 anos, sem muita certeza de que dobrarei a cifra (a acreditar naquela fórmula de "tantos anos de vida a menos por trabalho estressante/falta de dinheiro/sedentarismo/morar em São Paulo"), apanhei-me pensando na quantidade de lugares esquisitos por onde já andei neste país (e alhures). São poucas as pessoas abaixo do paralelo 15 que podem clamar ter conhecido Conselvan, no proverbial esfíncter noroeste do Mato Grosso. E poucos acima dele os que já estiveram em Palmas, Santa Catarina (ou será Paraná? Depois da guerra eu não sei com quem ficou). Vários desses lugares são especiais, interessantes, bonitos, têm histórias pra contar; vários deles não passam de bibocas onde seu carro quebra e o celular não pega.
"Talvez", pensei no ônibus (esse tipo de pensamento ocioso só aparece em ônibus), "fosse o caso de contar para alguém, ou lembrar a mim mesmo, que esses lugares existem". Uma espécie de guia turístico às avessas. Sei lá.
Como dizem as mocinhas do telemarketing, vou estar tentando.
Aguarde.
"Talvez", pensei no ônibus (esse tipo de pensamento ocioso só aparece em ônibus), "fosse o caso de contar para alguém, ou lembrar a mim mesmo, que esses lugares existem". Uma espécie de guia turístico às avessas. Sei lá.
Como dizem as mocinhas do telemarketing, vou estar tentando.
Aguarde.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home