Relaxe e goze
NA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA, tive o desprazer de participar de um seminário sobre os 15 anos da agenda ambiental desde a Rio-92, na Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
Digo desprazer não pelo evento em si, que contou com grandes figuras, como Tony Gross, Fernando Gabeira, Márcio Santilli e Paulo Moutinho. Mas por uma das mesas, que foi mediada pelo nobre deputado Juvenil Alves.
Lembra dele? Foi o deputado mais votado de Minas Gerais em 2006. Foi preso antes de ser diplomado no Congresso na Operação Castelhana, da PF, que investigava fraudes tributárias. A piada que corria na época era a seguinte: "Se Juvenil já rouba desse jeito, imagine quanto for adulto".
Poizé. Juvenil, eleito pelo PT, ganhou uma relatoria em troca de sua desfiliação do partido. Afinal, os companheiros já têm problemas o bastante, né? E a relatoria foi a da subcomissão do São Francisco, na Comissão... de Meio Ambiente da Câmara.
O garotinho estava visivalmente desconfortável. Aquiescia com a cabeça quando alguém falava de biodiversidade ou aquecimento global, como quando a gente fala com um estrangeiro que balança a cabeça apesar de não entender nada do que a genet fala, para não quebrar a empatia.
Foi o único na sala que não riu quando Sérgio Leitão, do Greenpeace, atacou a idéia de usinas nucleares contra o efeito estufa com a frase: "Nem a Gautama faria tanta usina tão rápido". Fiquei ali, a um metro do Juvenil, morrendo de vontade de mandá-lo para algum lugar que rimasse. Não fui macho o bastante.
À noite, voltei para Sampa City num vôo da Varig que atrasou duas horas. Segui à risca o conselho da nobre ministra Martha Favre (ex-Suplicy) e comprei a Trip da Luana Piovani. Só para relaxar, já que, em Brasília, só goza em público quem tem imunidade parlamentar.
Digo desprazer não pelo evento em si, que contou com grandes figuras, como Tony Gross, Fernando Gabeira, Márcio Santilli e Paulo Moutinho. Mas por uma das mesas, que foi mediada pelo nobre deputado Juvenil Alves.
Lembra dele? Foi o deputado mais votado de Minas Gerais em 2006. Foi preso antes de ser diplomado no Congresso na Operação Castelhana, da PF, que investigava fraudes tributárias. A piada que corria na época era a seguinte: "Se Juvenil já rouba desse jeito, imagine quanto for adulto".
Poizé. Juvenil, eleito pelo PT, ganhou uma relatoria em troca de sua desfiliação do partido. Afinal, os companheiros já têm problemas o bastante, né? E a relatoria foi a da subcomissão do São Francisco, na Comissão... de Meio Ambiente da Câmara.
O garotinho estava visivalmente desconfortável. Aquiescia com a cabeça quando alguém falava de biodiversidade ou aquecimento global, como quando a gente fala com um estrangeiro que balança a cabeça apesar de não entender nada do que a genet fala, para não quebrar a empatia.
Foi o único na sala que não riu quando Sérgio Leitão, do Greenpeace, atacou a idéia de usinas nucleares contra o efeito estufa com a frase: "Nem a Gautama faria tanta usina tão rápido". Fiquei ali, a um metro do Juvenil, morrendo de vontade de mandá-lo para algum lugar que rimasse. Não fui macho o bastante.
À noite, voltei para Sampa City num vôo da Varig que atrasou duas horas. Segui à risca o conselho da nobre ministra Martha Favre (ex-Suplicy) e comprei a Trip da Luana Piovani. Só para relaxar, já que, em Brasília, só goza em público quem tem imunidade parlamentar.
1 Comments:
Fala a verdade, dando ouvidos à Marta você levou a revista para o banheiro do aeroporto.
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