Aniversário

NÃO SEI SE ALGUÉM reparou, mas faz um ano que eu não posto neste blog.

Culpem o Twitter. Ou o Facebook. Ou o marqueteiro da Dilma, que é mesmo melhor que os outros.

Afasta de mim esse cálice

ISRAEL QUER agora exportar vinho "de qualidade", diz a nota da Reuters abaixo. Eu até gostaria de provar, porque o clima da região é adequado. Mas é bom lembrar que o vinho é feito com a água que eles roubam da Palestina, então sugiro um boicote.


Israeli wine has long stirred up associations with the syrupy libations of religious rituals, but modern techniques imported from top winemaking nations are now helping it find space on shelves from Paris to New York.‘Today, you’ll find that people are looking for Israeli wines that meet international standards and the good thing is we are actually producing wines like that,‘ Israeli wine critic Daniel Rogov says in an interview at a busy Tel Aviv wine shop.‘There is no contradiction between wines that are kosher and wines that are excellent‘.Israeli wineries, both industrial-scale and boutique, make over 33 million bottles a year, according to the Israeli Wine Council, but the vast majority of Israeli wine is kosher or made in accordance with Jewish dietary laws.Whilst the rabbinical seal has long been associated with wines made to appeal to observant Jews rather than connoisseurs, the quality of Israeli wines is improving, helped by government incentives for smaller producers, and some vintages are now garnering international plaudits.Robert Parker, among the world’s most influential wine critics, has heaped praise and points on some 40 Israeli wines. Fourteen of them won more than 90 out of a maximum 100 points in Parker’s rating system.Wines from neighbouring Lebanon, which traces its winemaking industry back over 4,000 years, have been winning international awards for decades. Israel enjoys the same Mediterranean climate.Weighing in with 93 points was the red 2003 Yatir Forest label from a subsidiary of Carmel Winery.Founded by the Baron Edmond James de Rothschild, an early 20th-century Zionist philanthropist, Carmel is Israel’s largest winery, accounting for 40 percent of the Jewish state’s contemporary wine market.But along with many of its 200-odd rival Israeli wineries, Carmel has recently been applying methods learned from France, Australia and California, to locally grown grapes.‘Our chief winemaker studied in France, so we’ve learnt from the traditions of France but we also make use of the technologies from places like Australia and California,‘ Adam Montefiore, marketing director for Carmel Winery, said at a wine festival in Jerusalem this month.‘We feel in the last 10, 15 years, Israeli wines are really making world class wines.‘Montefoire says Carmel produces a range of wines both for those who want to ‘drink wine without tasting it‘ and for connoisseurs. Prices range from $10 to $100 a bottle. Half of Carmel’s annual production of 15 million bottles is exported to the United States, Europe and Asia.Israel exports roughly $22 million dollars worth of wine a year, according to the Central Statistics Bureau.

Planalto Produções apresenta...

O GRILO FELIZ 3 - Uma aventura na Amazônia

Direção: Luiz Inácio Lula da Silva
Roteiro: Kátia Abreu

É hoje

FLIZ DIA DO ORGULHO NERD pra vocês também.

O planeta está salvo

DEPOIS DE LER a palavra "sustentabilidade" num folheto de aula de capoeira, só posso crer que a humanidade captou a mensagem.

Nem vou trabalhar amanhã. Vou fazer um piquenique orgânico na floresta que tem do lado da minha casa e abraçar umas árvores.

Eu sei de um plano

EI! PSSST! VOCÊ! É, você aí. Quer ganhar DINHEIRO? Nadar na bufunfa? Encher o rabo de grana? Eu tenho um esquema.

Não, não vai passar "tóchico", não. Nem assaltar banco. Nem roubar quadro no Morumbi. É tudo nas ordi. Coisa legal. Legalíssima.

A parada é a seguinte: posse de terra na Amazônia. Mosquito? Nãão, sem mosquito! Não precisa sair de casa. Precisa só contratar um escritório de sensoriamento remoto de porta de cadeia (tem uma porrada no sul do Pará), marcar uns polígonos no GPS e dizer pro Incra que você ocupa aquela terra de forma "mansa e pacífica" desde 2004. Como provar? Sei lá: paga ITR retroativo. Vais morrer numa graninha, mas vale a pena.

Ó só: por três reais, você consegue amealhar 400 hectares de terra em qualquer lugar da Amazônia, segundo a Medida Provisória 458/09, aprovada ontem na Câmara. Tá, 400 hectares não é nada, você dirá. Mas espera, que o esquema vem agora:

Você junta mais 5 ou 10 amigos ou parentes para entrar cada um com um pedido de regularização de 400 hectares. Depois passa tudo pro seu nome. Com seis amigos você já ganhou mais "hequitária" do que é possível abocanhar sem passar pelo Congresso. E, o melhor, pode ser em faixa de fronteira! Ou seja, se quiser passar "tóchico" também, tudo beleza. Afinal, só índio não pode ocupar faixa de fronteira.

Depois que você tiver com seu medi- a latifúndio titulado, regulamentado e belezinha, você pode botar tudo abaixo, com financiamento do BNDES, e criar gado pra vender pro Bertin e pro Friboi. Soja ainda não, seu guloso! Tem moratória em vigor. Mas um amigo meu que é amigo do Minc já disse que essa porra cai no ano que vem, que já tão abrindo meio Mato Grosso de novo. É, o governador falou que o povo precisa comer.

Se você esperar uns dois ou três anos, vende a terra que comprou por 3 reais para um sojeiro. Ou então, se quiser liquidez, vende pro governo de novo, para reforma agrária.

Não é uma mãe esse Lula?

Porco expiatório

DEPUTADOS EGÍPCIOS aproveitam a gripe para demandar o sacrifício de todos os porcos do país.

Israel, na mesma toada, chama a gripe suína de "gripe mexicana", porque porco não é kosher (então deve ser OK pra eles estigmatizar os mexicanos, acho).

E o Zé Serra fala pra não abraçar nem beijar "o porquinho".

E olha que ainda nem falaram do colesterol. Não sei por que milagre.

La vaina de Maracaibo

LEIO NA TERNETE que Hugo Chávez Frías mandou recolher seu embaixador no Peru só porque o vizinho aceitou dar asilo político ao opositor Manuel Rosales.

Que ele queira instalar a ditadura do proletariado em seu país, isso é problema dos venezuelanos, que nunca souberam tratar bem seus pobres e agora estão levando o troco. Chupa.

Mas não pega bem mostrar tanta falta de amor à democracia nas relações internacionais, como já fez com a Colômbia.

Um conselho à oposição venezuelana: peçam asilo no Brasil. Quero ver esse palhaço mexer com o amigo Lula.