Ideias antigas

Fósseis, árvores, minorias, filhos e outras coisas fora de moda

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Apenas uma relíquia do Plioceno...

sexta-feira, setembro 22, 2006

Eclipse



All that you touch
All that you see
All that you taste
All you feel.
All that you love
All that you hate
All you distrust
All you save.
All that you give
All that you deal
All that you buy,
Beg, borrow or steal.
All you create
All you destroy
All that you do
All that you say.
All that you eat
And everyone you meet
All that you slight
And everyone you fight.
All that is now
All that is gone
All thats to come
And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon.

(There is no dark side of the moon really. Matter of fact its all dark.)

quarta-feira, setembro 13, 2006

Um símbolo maior que a vida



ENFIM SE FEZ justiça histórica neste país. O grande herói da nação brasileira, Coronel Aviador (R) Marcos Cesar Pontes, ganhou uma homenagem do tamanho do seu feito. Meu coração se rasga de orgulho quando penso nesse homem, portador de nossos sonhos e esperanças mais elevados, chacoalhando a bandeira brasileira lá em cima. E dizendo a cada um de nós: "Sim, você pode! Com perseverança tudo, tudo se alcança!"

Valeu, Pontes! Não deixe os invejosos apagarem a sua glória. Você, uma vez astronauta, sempre astronauta, é um símbolo maior que a vida. Não deixe que o fato de ser sumariamente ignorado pelo Presidente da República numa cerimônia oficial apague esse lindo sorriso do teu rosto.

Você é um VENCEDOR, Pontes. Foz do Iguaçu te ama (e Jesus também).

terça-feira, setembro 12, 2006

HaiCu

Verruga no cu
Tomou bomba da Pfizer
Seu cu melhorou

segunda-feira, setembro 11, 2006

Era uma vez (n)o Acre




QUANDO EU DIGO que o melhor seria devolver o Acre à Bolívia com um pedido de desculpas e um cheque de 22 milhões de libras, eu realmente não estou brincando. Se você ler hoje a reveladora reportagem de Fábio Zanini na Folha, vai entender por quê.

Pisei em Rio Branco pela primeira vez em setembro de 1996, aos 20 anos. Bem no meio da campanha eleitoral na qual o atual governador Jorge Viana (PT) perdeu a prefeitura para o grupo do PMDB, formado pela tropa que mais tarde seria envolvida no escândalo de compra de votos.

O governador do Acre à época era o distinto de azul senhor aí acima, Orleir Cameli. De família de grileiros e contrabandistas da região do Juruá, Orleir já era figurinha fácil no Ministério Público antes de assumir o governo: tinha métodos, digamos, nada sutis de persuadir índios ashaninkas e seringueiros a lhe cederem a madeira de suas terras (para um relato mais autorizado, vide Enciclopédia da Floresta, de Manuela Carneiro da Cunha, ou mande um e-mail para o Altino Machado).

No governo, colecionou ações de improbidade administrativa e pedidos de impeachment. Jorge Viana e o grupo ético do PT, que incluía figuras como Marina Silva e por quem me apaixonei de cara, vociferavam contra a corrupção e o coronelismo. Fizeram diferente no município e prometiam fazer diferente no governo do Estado.

Na época em que cheguei ao Acre, e o Altino há de se lembrar disso, não havia poste nem tapume de Rio Branco que não tivesse o cartaz "Procura-se: vivo ou morto" e uma foto de um certo "Baiano". O homem era traficante de drogas e havia se desentendido com o irmão de um coronel chamado Hildebrando Pascoal, que lhe financiara a saída da cadeia mas que viera cobrar a dívida depois. Sem ter como pagar, Baiano meteu bala no irmão do coronel, num posto de gasolina em Senador Guiomard. O coronel, claro, ficou puto e colocou toda a PM do Acre atrás do traficante. No caminho, mutilou todas as pessoas que encontrou pela frente e que tinham alguma ligação com Baiano - inclusive, numa passagem célebre, um ex-comparsa do bandido, que foi esquartejado com uma motosserra e jogado em vários pedaços na frente de uma estação de TV.

A PM do governador Orleir era comandada por Aureliano Pascoal, primo de Hildebrando.

Pois não é que meu herói Jorge Viana, paladino da Justiça e do Desenvolvimento Sustentável, anda agora de beijos e abraços com ninguém menos que Orleir em pessoa? Que o apóia e anda pedindo votos para o PT?

Eu achava que nada mais pudesse me horrorizar nesta vida. Poizé.

Só falta agora descobrir que Marina Silva é amante de Ronivon Santiago e que Dom Moacyr Grecchi foi o verdadeiro assassino de Chico Mendes.

domingo, setembro 10, 2006

Aptônimo

Cindy CHUPACK, roteirista de Sex and the City.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Criacionismo - análise de discurso

NÃO SEI POR QUÊ ainda me dou o trabalho. Talvez porque um amigo meu, filósofo, a quem eu respeito imensamente, tenha dito que o Enézio e os IDevotos não podem "ser confundidos com criacionistas carolas".

Resolvi encarar, portanto, um dos posts do democrático blog do figura e fazer uma pequena análise de discurso. Here it comes.

"Desta vez eu vou concordar com Claudio Angelo, editor de ciência da Folha de São Paulo – realmente o livro para leigos "Uma Ampla Discussão – Charles Darwin e a Gênese do Moderno Pensamento Evolutivo" ["One Long Argument"], Funpec Editora, 195 págs., R$ 25, um clássico moderno da biologia do evolucionista alemão (naturalizado americano) Ernst Mayr (1904-2005) chegou ao Brasil com 15 anos de atraso, mas em tradução 'capenga'. Desde a publicação do livro A Origem das Espécies (1859) de Darwin que livros sobre a Teoria [Geral] da Evolução têm sido dirigidos para o público leigo como técnica de 'convencimento epistêmico'. Dawkins segue esta linha de modo mais acentuado. Mayr parece ter sido a exceção, pois o seu livro "One Long Argument",

"publicado em 1991 nos EUA, foi voltado para público leigo do zoólogo teuto-americano considerado o "Darwin do século 20". TRECHO COPIADO E COLADO DA RESENHA DA FOLHA, QUE NÃO FAZ SENTIDO NO PERÍODO.

Charles Darwin definiu sua teoria evolutiva no "A Origem das Espécies" como "uma longa argumentação", e aí Claudio Angelo diz que a tradução brasileira acertou em cheio. Só que esta 'longa argumentação' enseja um debate público amplo e civil. É preciso atender ao convite de Darwin:"Estou bem a par do fato de existirem neste volume pouquíssimas afirmativas acerca das quais não se possam invocar diversos fatos passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais cheguei. Uma conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e argumentos em prol deste ou daquele ponto de vista, e tal coisa seria impossível de se fazer na presente obra". [A]
CAGUEI.

A obra de Mayr erra ao afirmar que Darwin foi realmente 'o pai da seleção natural'. Aqui pesa sobre Darwin fortes suspeitas de que tenha plagiado a idéia de seleção natural de um naturalista inglês – Edward Blyth, que já tinha escrito sobre a seleção natural bem antes e que Darwin não poderia não ter tido conhecimento. Quem defende este lado 'cinzento' de Darwin é um historiador de ciência evolucionista Loren Eiseley. Vide o artigo postado neste blog sobre esta questão esdrúxula. Blyth era criacionista...
INTRIGA DA OPOSIÇÃO. HOUVE TAMBÉM QUEM DISSESSE QUE ELE TINHA CHUPADO A IDÉIA DO WALLACE ANTES. É PRECISO MAIS DO QUE UM DISSIDENTE PARA COMPROVAR UMA TESE HISTÓRICA POLÊMICA.

O confronto de Darwin não se deu apenas 'com os criacionistas', mas com vários cientistas importantes da Academia que aceitavam a evolução, mas tinham reservas quanto à teoria da seleção natural.
ISSO É FATO HISTÓRICO, ÓBVIO E ULULANTE: NENHUM DOS CONTEMPORÂNEOS DE DARWIN ACEITOU A SELEÇÃO NATURAL. NEM HUXLEY. ELE APRESENTA UM FATO HISTÓRICO COMO SINAL DE QUE TODO O DARWINISMO MERECE IR PRO LIXO.

Por que Darwin deixou várias questões epistêmicas fundamentais sem resposta mesmo após a publicação da "Origem"? Será que ele não tinha respostas? Será que as evidências encontradas na natureza eram contra as especulações transformistas de Darwin? Afinal de contas ele se propôs explicar a origem das espécies, e não explicou conforme Mayr destacou bem neste livro – o "A Origem das Espécies" não explica como novas espécies são produzidas...
TODO EVOLUCIONISTA SABE DISSO.

Embora esse mergulho no darwinismo seja significativo por ter sido guiado por Mayr,
MAIS UM CUT&PASTE DA RESENHA DA FOLHA.

Cláudio Angelo não destaca para os leitores o neodarwinismo – ou Moderna Síntese Evolutiva [1930-1940], é uma teoria ad hoc tentando conciliar as idéias darwinistas com as dos geneticistas e as dos taxonomistas, tendo sido criada para salvar a teoria da evolução de Darwin de sua insuficiência epistêmica.
ELE CONFUNDE NEODARWINISMO (WEISSMANN) COM SÍNTESE EVOLUTIVA (DOBZHANSKY ET AL.) E COLOCA UMA TAUTOLOGIA COMO ARGUMENTO CONTRA A EVOLUÇÃO. ORA, SE NÃO HOUVESSE INSUFICIÊNCIAS EM DARWIN, UMA SÍNTESE NÃO SERIA NECESSÁRIA.

Embora a obra de Mayr "Sistemática e Origem das Espécies" (1942) tenha produzido o conceito de espécie, há controvérsia até hoje do verdadeiro significado deste conceito biológico de espécie...
MAIS UM PEDAÇO DE RETÓRICA SEM SENTIDO.

Certa vez eu destaquei numa correspondência com alguns professores da UFMG que Darwin era
"confuso", "contraditório" e até "constrangedor" no entendimento dos mecanismos de especiação
MAIS UM CUT&PASTE DA RESENHA, MAS TIRADO DE CONTEXTO.
, porque o 'plagiador' [???]

da teoria da seleção natural não entendia os mecanismos da hereditariedade, pois os trabalhos de Gregor Mendel com ervilhas só foram conhecidos a partir de 1900.
OUTRO CUT&PASTE DA FOLHA, TIRADO DE CONTEXTO.

Este livro de Mayr interessa muito mais aos historiadores de ciência do que aos leigos não-especialistas, pois o "Uma Ampla Discussão" é um livro de história das idéias e de filosofia da biologia
MAIS UM CUT & PASTE DA RESENHA, TIRADO DE CONTEXTO.

evolutiva. Além disso, o livro veio com 15 anos de atraso, e o leitor ficará com a idéia de que o neodarwinismo
ELE ESTÁ FALANDO DE WEISSMANN OU DA SÍNTESE?
'sacramentou' as idéias de Darwin definitivamente. Ledo engano, o neodarwinismo é uma teoria científica em crise demandando uma profunda revisão ou descarte desde 1980. Na V São Paulo Research Conference realizado no Auditório da Faculdade de Medicina da USP – de 18-20 de maio de 2006, apresentei o pôster UMA IMINENTE MUDANÇA PARADIGMÁTICA EM BIOLOGIA EVOLUTIVA:O neodarwinismo (teoria sintética) é o paradigma atualmente aceito pela maioria dos cientistas para explicar cientificamente o fenômeno da evolução das espécies. Há, porém, um grupo crescente de cientistas (a quem nomeio de evolucionistas agnósticos) que questionaram e questionam a validade científica do modelo neodarwinista.
DE NOVO, ELE FAZ UMA CONFUSÃO FUNDAMENTAL DE BIOLOGIA WEISSMANNIANA COM A SÍNTESE EVOLUTIVA.

Os historiadores de ciência D. Collingridge e M. Earthy descreveram o neodarwinismo como sendo um paradigma que perdeu a sua capacidade de resolver problemas científicos importantes. [1]Em 1980, Stephen Jay Gould foi mais criticamente contundente - a síntese neodarwinista foi considerada efetivamente morta apesar de sua persistência como ortodoxia nos livros-texto de Biologia. [2]
TIROU GOULD DE CONTEXTO.

Em junho de 2005, Massimo Pigliucci, professor no Departamento de Ecologia e Evolução na SUNY [State University of New York] escreveu numa resenha de um livro que o clamor de se revisar o neodarwinismo está se tornando tão alto que, espera-se, a maioria dos biólogos evolucionistas começará a prestar atenção. [3]
A CIÊNCIA TAMBÉM EVOLUI, AFINAL.

Por que a teoria sintética, apesar das discussões e debates sobre suas dificuldades teórico-empíricas tais como: (a) Questões de padrão (como os organismos são interrelacionados e como nós sabemos isso?); (b) Questões de processo (os mecanismos da evolução e os vários problemas em aberto naquela área), e (c) Questões sobre a questão central (a origem e a natureza da complexidade especificada de informação biológica),continua sendo o paradigma aceito pela maioria da comunidade científica? Quais foram/são as estratégias de divulgação (científica/popular), de convencimento e ensino utilizadas para manter o status quo científico para a teoria neodarwinista?Estas discussões e debates sobre as dificuldades estariam realmente apontando para o surgimento de uma nova teoria da evolução conforme sugerido por Stephen Jay Gould? Estamos assistindo a uma mudança paradigmática em Biologia à la Kuhn? Se assim for, qual é o significado histórico para o atual ensino da Biologia e da História da Ciência Biológica? Está na hora de abandonarmos Darwin? Revisar ou descartar o neodarwinismo? Estamos assistindo a uma iminente mudança paradigmática em Biologia Evolutiva?

NEM UMA VÍRGULA PÁRA DE PÉ.

DÁLE.

quarta-feira, setembro 06, 2006

"Crickey!"


SELEÇÃO NATURAL: processo através do qual indivíduos menos adaptados ao meio são eliminados de uma população, fazendo aumentar a freqüência de alelos que conferem alguma vantagem adaptativa a seus portadores, como o gene para não sacudir bebês perto de determinados predadores de grande porte ou o gene para não apoiar o peito na peçonha de certas arraias.

Conexão Ades

OS ÚLTIMOS SETE DIAS foram de notícias importantes para quem liga um pouco que seja com o futuro do maior bioma do Brasil e maior floresta tropical do mundo.

Primeiro, o governo Marina Inácio Lula da Silva propôs em Roma a criação de um fundo para redução compensada, ou seja, se países detentores de floresta reduzirem seu desmatamento, eles terão direito a uma grana a ser gentilmente cedida por nações com metas a cumprir pelo protocolo de Kyoto. Dinheiro este a ser reinvestido em medidas contra o desmatamento, produzindo um "círculo virtuoso", para usar a expressão dos tecnoverdocratas do MMA, no qual a taxa de desmatamento finalmente cairia a zero, ou algo assim.

Depois, um jovem nerd de 29 anos de Maryland chamado Douglas Morton publicou na "PNAS" um estudo cravando em 5.400 quilômetros quadrados a conversão direta de floresta para soja em Mato Grosso entre 2001 e 2004. Mais do que isso, a técnica de processamento de imagens do Modis desenvolvida por Morton permitiu estimar em um ano o tempo entre o correntão e o plantio. Quem mexe com Amazônia sabe que isso é MUITO rápido. Em essência, a mensagem é que a resposta do setor desmatador a flutuações do mercado é imediata. Ninguém desconfiava disso ainda. Achava-se que a conversão levasse três anos, no mínimo.

Ontem, por fim, o MMA se encarregou de uma boa nova: o desmatamento está caindo pelo segundo ano consecutivo. Como veremos adiante, é uma boa nova cheia de caveats. Os dados do Deter apontam uma queda de 11% em 2006, enquanto o sistema usado para dar a taxa oficial, o Prodes, craba 18.700 km2 em 2004-2005.

Pode ser que eu esteja ficando velho e rabugento. Mas não recomendo a ninguém soltar fogos ainda. Pelo seguinte:

O esquema de redução compensada não está atrelado ao Protocolo de Kyoto ou ao que quer que venha substituí-lo. É um mecanismo "voluntário", pago por um fundo "voluntário" dentro de um segundo trilho do blablablá climático. "Voluntário" é a palavra favorita de George W. Bush - e, se Bush é a favor de algo na Convenção do Clima, pode ter certeza de que é fria. Ninguém no governo explicou ainda de onde virá a bufunfa para bancar esse fundo; por que a França ou o Japão o alimentariam, se ele não vale como desconto na meta?

A proposta de fundo voluntário foi, como vim a descobrir (e não precisa ser nenhum Kennedy Alencar para tanto), uma concessão de Marina Silva aos suspeitos de sempre (MCT e Itamaraty), que insistem na conversa de que o que conta na hora de adotar metas é a contribuição histórica para o aumento das temperaturas, o que deixaria os BIC (Brasil, Índia e China) sem a menor obrigação com Kyoto ou equivalentes essencialmente para o resto da vida.

O MCT, na figura de seu intratável assessor climático José Miguez (que tem arrepios só de ouvir falar em floresta), tentou melar a redução compensada de todo jeito. Mesmo depois de ela ter sido aprovada e apresentada em Montréal, no ano passado, armou-se um retrocesso e a proposta quase cai. A proposta do MMA foi salva, vejam só, pelas sanguessugas. Lula quer queimar o ministro-sanguessuga Sérgio Rezende como queimou Palocci e Dirceu, fortalecendo Marina politicamente em qualquer embate com o MCT. Mas ainda havia o Itamaraty - daí a proposta de fundo voluntário.

Entra em cena a Costa Rica, que apresentou também na semana passada, em Roma, a proposta de um fundo de redução compensada, só que atrelado a um mecanismo de mercado, não a uma expectativa de bondade alheia. Vamos ver se o Brasil vai apoiar ou dividir o bloco tropical na próxima COP, em Nairóbi.

Sobra a cifra do desmatamento. Deve ser comemorada? Discretamente, por favor. Como Morton e colegas mostraram na PNAS, a queda em Mato Grosso pode e deve ser atribuída à crise do agronegócio, que o presidente Lula já tratou de resolver, dando uma mãozinha aos sojeiros earlier this year. Recapitalizados, se a China espirrar, Mato Grosso vira cinza de novo. No Pará a taxa subiu 50%, assim que se aliviou a pressão do prende-e-arrebenta das LAPs, MPs, portarias e outros que-tais. Sobrou como pedra angular da política ambiental marinista a criação de unidades de conservação. O que, eu admito, é melhor que nada.

sexta-feira, setembro 01, 2006

O profeta Capobianco

DIAS ANTES do anúncio do desmatamento-recorde, no fim do ano retrasado, João Paulo Capobianco disse em entrevista a meu guru Marcelo Leite que Marina Silva sairia aplaudida do MMA. Todo mundo riu dele. Eu inclusive.

Um passarinho me contou ontem que o desmatamento 2005 vai ficar abaixo dos 19 mil. Marina termina o governo, assim, como um dos ministros mais cacifados.

CLARO que ajudou o fato de não ter havido sanguessugas no MMA. Mas cada um com seus problemas, né?

Sombra em Uranus


O RARAMENTE VISTO Uranus aparece aqui desnudado, numa imagem do Hubble. Só mesmo o Hubble para flagrar Uranus assim. E, olhe que espanto, há um eclipse em Uranus. Ariel está fazendo sombra na bordinha de Uranus, mesmo estando enfiado lá no meio de Uranus. Incrível.

Como sabemos, Uranus é muito frio e escuro. E é difícil chegar lá. Mas quem tem a sorte de dar uma espiadinha em Uranus vê que é um lugar também muito bonito. Uranus exala gases tóxicos, portanto é recomendável tomar muito cuidado ao penetrar Uranus. Planejamento é a chave para o sucesso de qualquer missão a Uranus.